Obrigado a ti também Maria! Por teres criado este espacinho e partilhares os teus dias, pelos comments que me deixas, pelas experiências de leitura que proporcionas...e por me estares a aumentar a cultura musical!!! :)
Que 2008 te traga muitas coisas boas e muitas aventuras para postar...
E escreve testamentos quando te apetecer, acho que isto não tem limite de palavras e eu concerteza que não tenho!!
Xiiii para música estou cá eu :S.... é uma das minhas paixões, se não fosse a banda sonora que me acompanha todos os dias da minha vida, nesta altura já estava no manicómio lol. Bjs
Eu de manhã vou a pé para o trabalho, um luxo nos dias que correm bem sei. A primeira coisa que faço é enfiar os pirolitos do mp3 nos ouvidos, a segunda é acender um cigarro. Qual não é o meu espanto quando o ipod cospe a música que vos deixo em baixo. A minha primeira reacção foi " Mas o que é que esta merda faz aqui?!?!" , depois lá me acalmei, lembrei-me que tinha sido de uma emissão de "ir à cueca", dos meus tempos de estrela de rádio virtual! Não sei se foi uma falta de lucidez, devido à hora matinal, ou se foi somente a minha disposição, mas a verdade é que dei por mim a dançar no meio da rua. Já não bastava a semelhança que tinha a um esquimó, aquilo era casacão, chapéu enfiado na cabeça e cachecol, só se via mesmo a pontinha do nariz! Só me vinha à cabeça a série Ally Macbeal onde esta música costumava ter muito tempo de antena. E lá fui eu toda lampeira Estrada de Benfica a fora a abanar o cú, os bracinhos e a pensar em coisas que deveriam estar esquecidas!...
Uma coisa que acho engraçada (e que de engraçado não tem nada, é apenas uma expressão que uso desadequadamente. Como dizer " estás maluca ou quê", a uma pessoa que não está em plena posse da sua faculdade mental, sim já o fiz!) é a nossa capacidade de reconhecer na voz dos outros o vazio emocional provocado pela perda de uma pessoa muito próxima. Quase que arriscava afirmar que falamos um dialecto só nosso! Tornamo-nos cúmplices nos olhares e no silêncio, basta isso para nos compreendermos. Alguém dizia no outro dia que nem queria imaginar a dor que eu deveria sentir por ter perdido do meu Pai, e o mais engraçado é que aquilo que se sente é apenas um vazio, como que um vácuo na nossa alma. Posso afirmar que não sou a mesma e que parte de mim também se foi.
Comentários
Por teres criado este espacinho e partilhares os teus dias, pelos comments que me deixas, pelas experiências de leitura que proporcionas...e por me estares a aumentar a cultura musical!!! :)
Que 2008 te traga muitas coisas boas e muitas aventuras para postar...
E escreve testamentos quando te apetecer, acho que isto não tem limite de palavras e eu concerteza que não tenho!!
Bacci
Bjs