Inocência Procura-se!
Acho que "trinquei mais do que consegui engolir" quando me propus a escrever este post. Nunca é fácil expressar a nossa opinião em palavras nem sequer tentar explicar o que, para nós, implica determinado conceito. Fica aqui a minha tentativa.
No outro dia em conversa com uma colega de trabalho, alguém lhe perguntou se a filha adolescente tinha namorado. Ela na maior da descontração responde:" A juventude hoje em dia não quer namorar, só quer sexo, e a minha filha também".
Se eu fosse mãe,honestamente, acho que não reagiria com tanta naturalidade e acredito que a juventude de hoje não passa pela fase da perda de inocência.
Lembro-me quando era mais nova, no começo da minha adolescência, tinha uns 10/11 anos, que o princípio da descoberta sexual e fazia-se jogando ao quarto escuro e ao bate o pé. Já sabiamos que quando a maldita luz se apagava estavamos sujeitas a uns amassos, e secretamente os desejávamos. Depois mostravamo-nos muito indignadas e até ameaçavamos os pobres moços de violência física, chegando porventura a dar um estalo. O mesmo com o bate o pé, quando aquilo envolvia língua, se não me engano era o nº 5, batiamos o pé com tanta convicção, para mais tarde nos arrependermos.
Os jovens não despertam, a meu ver, de uma forma gradual para a sexualidade. Não parece existir o prazer da luta, da perseguição. Tomam tudo como dado adquirido e não conquistado. Parecem mais preocupados com o finalmente do que com o entretanto. Não que haja problema com o finalmente, mas não se goza mais quando se passa pelos entretantos???
Só me lembra a fila do Macdrive num sábado à tarde.. queres, então toma! Produto de uma sociedade moderna?Sinceramente não sei.
Perguntei a opinião a uma Psicóloga, minha amiga, sobre o que tinha escrito. Claro está, que apontou o facto de a minha terminologia não estar correcta mas a ideia fazia transparecer o se passava com os jovens hoje em dia. Também fez notar que não concordava com a abstinência e que qualquer dia poderia ser que se chegasse a um meio termo. Eu, assim, também o espero.
Os jovens deveriam se preocupar em ser novos e não tentar crescer depressa demais, porque não é por começarem a sua vida sexual mais cedo que se vão tornar adultos precocemente. Aproveitem a idade da inocência!
Enganam-se os que pensam que tive uma educação religiosa, nem sequer sou batizada,ou que sou pudica. Os meus pais são ambos muito liberais e cresci num seio famililar onde, na hora de jantar, à mesa, tudo estava aberto a discussão. O meu próprio Pai quando eu tinha 18 anos,depois de eu muito sofrer com dores de periodo, passou-me uma receita de um anti-concecpional e disse " Já é tempo de tomares isto, não percebo o porque da tua resistência, ajuda nas dores e noutros males maiores. Mas já te avisei mesmo a tomar a pílula, preservativo!Quem anda a chuva molha-se;gravidez tem solução, mas doença não :S". Até hoje me lembro das palavras. Às tantas o que falta, nesta sociedade dita moderna, é isso mesmo, mais convívio e diálogo entre os progenitores ( minha tentativa de pôr um termo mais técnico) e os filhos.
Podem não concordar comigo e nem com o meu ponto de vista, aceito isso de bom grado. Acima de tudo que haja opiniões e troca de ideias, é assim que este mundo avança!
PS: Este post estava para incluir um devaneio sobre as amizades coloridas,a minha opinião deste conceito que anda na boca de tanta pessoas hoje em dia. Mas para não vos cansar os olhos, estou a ajustá-lo de maneira a se tornar menos maçudo e mais coerente.
No outro dia em conversa com uma colega de trabalho, alguém lhe perguntou se a filha adolescente tinha namorado. Ela na maior da descontração responde:" A juventude hoje em dia não quer namorar, só quer sexo, e a minha filha também".
Se eu fosse mãe,honestamente, acho que não reagiria com tanta naturalidade e acredito que a juventude de hoje não passa pela fase da perda de inocência.
Lembro-me quando era mais nova, no começo da minha adolescência, tinha uns 10/11 anos, que o princípio da descoberta sexual e fazia-se jogando ao quarto escuro e ao bate o pé. Já sabiamos que quando a maldita luz se apagava estavamos sujeitas a uns amassos, e secretamente os desejávamos. Depois mostravamo-nos muito indignadas e até ameaçavamos os pobres moços de violência física, chegando porventura a dar um estalo. O mesmo com o bate o pé, quando aquilo envolvia língua, se não me engano era o nº 5, batiamos o pé com tanta convicção, para mais tarde nos arrependermos.
Os jovens não despertam, a meu ver, de uma forma gradual para a sexualidade. Não parece existir o prazer da luta, da perseguição. Tomam tudo como dado adquirido e não conquistado. Parecem mais preocupados com o finalmente do que com o entretanto. Não que haja problema com o finalmente, mas não se goza mais quando se passa pelos entretantos???
Só me lembra a fila do Macdrive num sábado à tarde.. queres, então toma! Produto de uma sociedade moderna?Sinceramente não sei.
Perguntei a opinião a uma Psicóloga, minha amiga, sobre o que tinha escrito. Claro está, que apontou o facto de a minha terminologia não estar correcta mas a ideia fazia transparecer o se passava com os jovens hoje em dia. Também fez notar que não concordava com a abstinência e que qualquer dia poderia ser que se chegasse a um meio termo. Eu, assim, também o espero.
Os jovens deveriam se preocupar em ser novos e não tentar crescer depressa demais, porque não é por começarem a sua vida sexual mais cedo que se vão tornar adultos precocemente. Aproveitem a idade da inocência!
Enganam-se os que pensam que tive uma educação religiosa, nem sequer sou batizada,ou que sou pudica. Os meus pais são ambos muito liberais e cresci num seio famililar onde, na hora de jantar, à mesa, tudo estava aberto a discussão. O meu próprio Pai quando eu tinha 18 anos,depois de eu muito sofrer com dores de periodo, passou-me uma receita de um anti-concecpional e disse " Já é tempo de tomares isto, não percebo o porque da tua resistência, ajuda nas dores e noutros males maiores. Mas já te avisei mesmo a tomar a pílula, preservativo!Quem anda a chuva molha-se;gravidez tem solução, mas doença não :S". Até hoje me lembro das palavras. Às tantas o que falta, nesta sociedade dita moderna, é isso mesmo, mais convívio e diálogo entre os progenitores ( minha tentativa de pôr um termo mais técnico) e os filhos.
Podem não concordar comigo e nem com o meu ponto de vista, aceito isso de bom grado. Acima de tudo que haja opiniões e troca de ideias, é assim que este mundo avança!
PS: Este post estava para incluir um devaneio sobre as amizades coloridas,a minha opinião deste conceito que anda na boca de tanta pessoas hoje em dia. Mas para não vos cansar os olhos, estou a ajustá-lo de maneira a se tornar menos maçudo e mais coerente.
Comentários
Beijinhos
Beijo
Primanocte, obrigado pela visita! Também gostei do teu blog, tenciono voltar.
Beijo