Weekend revisited!!

A Sexta-feira começou com um jantar muito bom no Bairro Alto com a K. e a S., Põe-te na bicha era o nome do restaurante, não me peçam indicações porque não faço a mínima ideia onde fica e julgo não conseguir encontrar o caminho de novo!!
A K. acabou recentemente com o namorado, a S. é a nova namorada de um amigo dela, isto é um à parte para vos colocar a par do contexto da história, por isso a conversa rodou à volta das relações de ambas, e eu a tentar não abrir a boca porque tinha acordado todos dias da semana às 6.30 da manhã!!
A noite não estava muito agradável, e com isto quero dizer fria, acabámos por ir a casa da S. buscar o meu carro, que lamentavelmente tinha sido vandalizado, arrancaram o pára-brisas de trás e tentaram partir o espelho do lado direito, oh joy!! Que bom começo de fim-de-semana, meus cabrões, filhos de uma grandessíssima $#%#& ( lamento o insulto às mãezinhas dos terroristas, que não têm culpa no cartório), se brincassem com a vossa pilinha faziam melhor figura,mas isto é somente a minha opinião!!!
Sábado estava eu a dormir descansada quando o telemóvel começa a tocar incessantemente na sala, balbuciei umas asneiras enquanto corri para o atender, a pensar que algo mau se tinha passado. Era a S. a chorar ao telefone a pedir para falar com a K., porque o bendito do namorado não tinha ido dormir a casa e ela estava preocupada, supostamente teriam de estar essa tarde em casa dos Pais dela e seria também o momento de apresentar o boyfriend aos amigos.
Achei incrível  que no meio de comentários como " estou preocupada, pode lhe ter acontecido algo", havia outros como " onde será que ele passou a noite, ele não abre a porta de casa dele e não atende os telemóveis". 
Estamos a falar de uma rapariga bem sucedida que fez questão de salientar na vespéra que era independente, e começou logo por dizer que iria telefonar a cancelar os planos, desligar o telefone, no caso de ele a querer contactar e essas coisas todas que se dizem mas, pelos vistos, acabam por não se realizar.

Moral da primeira parte da história : começo a notar que as pessoas que fazem o esforço para mostrar que são independentes e não dependem do sexo oposto para serem felizes, são as que mais desesperam quando confrontadas com estas situações. Entre marido e mulher não se mete a colher, mas claro que tinha de dar a minha dose de psicologia de algibeira e salientei " Não canceles os planos, quando souberes que está tudo bem fazes-te à estrada e vais sozinha", posso desde já adiantar que tal não aconteceu, mas  também sei que falar é fácil. Não faço juízos de valor sobre os comportamentos das pessoas, cada um age de acordo com a sua consciência, "Walk a mile in another man's shoes before you pass judgment".
Este texto todo somente para dizer que não dormi muito no Sábado, imaginam a minha disposição, não?! De tarde acabei por ir a Troia, desde já informo que a temperatura da água do mar estava divinal.

E agora algo que não tem nada a ver com aquilo que escrevi:  cada vez fico mais atónita quando oiço os Pais falarem com os filhos na terceira pessoa, não sei se será um sinal de presunção ou de burrice, não me parece que "Oh Carolina coloque lá as havaianas para irmos embora" ( isto testemunhado pelos meus ouvidos que a terra há-de comer), seja tão eficaz como "Calça lá os chinelos e vamos embora", mas isto sou eu a divagar!!

PS: Afinal os meus professores de matemática tinham razão quando afirmavam que ela era importante e estava presente em todas as áreas da nossa vida, começo a notar que a minha paciência diminui exponencialmente com o aumento da idade!!!

Comentários

M disse…
O que dizer? Sei exactamente qual é a sensação, eu própria já reparei que fico burra quando me apaixono... cada erro crasso!

E não se pode dizer que com o tempo a coisa mude, na verdade a física está mais impregnada na minha vida, já que há poucos padrões, tudo é aleatório e nunca se repete... uma ode à Teoria do Caos!

Quanto à paciência, essa é sem dúvida nenhuma uma verdade matemática... vai-se esgotando a um ritmo assustadoramente acelerado!

***
Maria disse…
Med daí eu não criticar, lá sei eu como irei reagir perante uma situação desta?!
O que quis dizer é que tenho reparado que certas pessoas afirmam que são despreocupados com a relação e depois quando a sentem a fugir reagem de uma maneira mais desesperante! Pode ser que eu seja igual hehe :P.
Beijinhos
Sadeek disse…
Hellooooo Maria...

Eu por acaso até tenho um puto com nome de "tio". E confesso que gosto de muito de falar assim para ele quando vejo que há minha volta há quem trate assim os chavalos...

Claro que falo de forma bastante alterada para eles perceberem a figura ridicula que fazem...AHAHAH

Quanto às pessoas ditas independentes...enfim...eu tenho para mim que sendo nós um animal de "comunidade" isso não será bem assim como o pintam mas que se há-de fazer?! ;)

BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Anónimo disse…
Mary é como a medussa diz nos qd estamos in love ficamos burros que nem uma porta....e claro que toda a gente tem uma mascara...uma especie de escudo...a da independencia é uma delas...mas cai por terra...qd surge alguem que nos ponha a cabeça em agua :P

bjocas :D
T disse…
Aproveita a onda, compra uma arma ;)
Maria disse…
Sadeek foi a minha opinião pessoal, acho que tratar as crianças por você acaba por tirar "autoridade" aos Pais, e sinceramente, pode ser uma questão de educação, mas acho um pouco pretensioso...mas eu sou azeda e refilona por natureza hehe.
Beijinhos

Sweetie,
Eu concordo com isso por isso digo-o, não sou de afirmar uma coisa e depois demonstrar outra. Pessoas que fazem questão de o "anunciar" aos sete ventos acabam por sair mais "fragilizadas" só isso.
O AMOR não tem nada de racional, assim como qualquer outro sentimento, daí ser dificil prever reacções.
Beijinhos


Trindade,
Uma arma....já tenho aqui a metralhadora, mas isso é só para vossa excelência, caso tenha outra crise Ciccolina hehe ;).
Beijinhos

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