Uma Visão Económica
No outro dia, em conversa com um amigo, onde debatiamos não o estado da Nação nem as as mamas da Soraia Chaves, mas sim as relações, e de acordo com a opinião dele, com a qual não concordo inteiramente, em parte porque nunca vivi uma tão longa, estas estão "condenadas" após um ano de duração.
Só me veio à cabeça uma aula de Introdução à Economia, no meu primeiro ano de Universidade, onde aprendemos a Lei dos Rendimentos decrescentes.
Esta diz-nos que obtemos cada vez menos produto adicional à medida que acrescentamos doses adicionais de um factor, mantendo os outros factores de produção, como por exemplo capital, mão de obra etc, constantes.
Por isso, apesar de aumentarmos a unidade de um factor de produção, assiste-se à diminuição do nível de Produção.
Bem isto para um caloiro, que não têm grande noção de Economia, é um perfeito contra-senso, como é que é possível aumentar algo e assistir-se à diminuição do produto final??
O Professor, que já está preparado para este tipo de reacção, dá-nos um exemplo, ou melhor faz uma analogia, com o consumo de chocolate. A primeira tablete que comemos proporciona-nos um elevado nível de satisfação, ficamos com desejo de comer mais, e assim vamos enchendo a cara, mas há medida que aumenta o consumo de chocolate, o prazer que retiramos vai sendo cada vez menor, nada sabe tão bem como aquela primeira dentada que nos sacia o desejo.
Pode-se dizer que esta é a opinião de certas pessoas sobre os relacionamentos. Mas se esse for o caso qual será o produto marginal de uma relação? O Sexo? A Afinidade? O Mistério? Ou o Amor?
Mas uma coisa é certa, e isto dá-me uma certa esperança, esta Teoria pressupõe que todos os outros factores se mantêm constantes, e se há algo que o ser humano não é, excepto alguns , é constante, antes pelo contrário, é uma criatura capaz de supreender tanto para o bem como para o mal, em nada previsível.
Cabe-nos, a nós, intervenientes numa relação, quebrar essa monotonia, a constância.
Há que surpreender, fazer o esforço, mesmo quando a vontade não é muita, mesmo quando tudo indica que não há solução possível.
Temo que o problema da minha geração é mesmo esse: a falta de esforço. Numa sociedade de "consumo imediato", onde tudo é descartado, mastigado e deitado fora, assim cantavam os Táxi, como se nenhum valor tivesse, onde as relações são vistas como suplemento e não complemento, não me parece que haja esse vontade.
Será que tudo na vida pode ser resumido de uma forma tão analítica?
Só me veio à cabeça uma aula de Introdução à Economia, no meu primeiro ano de Universidade, onde aprendemos a Lei dos Rendimentos decrescentes.
Esta diz-nos que obtemos cada vez menos produto adicional à medida que acrescentamos doses adicionais de um factor, mantendo os outros factores de produção, como por exemplo capital, mão de obra etc, constantes.
Por isso, apesar de aumentarmos a unidade de um factor de produção, assiste-se à diminuição do nível de Produção.
Bem isto para um caloiro, que não têm grande noção de Economia, é um perfeito contra-senso, como é que é possível aumentar algo e assistir-se à diminuição do produto final??
O Professor, que já está preparado para este tipo de reacção, dá-nos um exemplo, ou melhor faz uma analogia, com o consumo de chocolate. A primeira tablete que comemos proporciona-nos um elevado nível de satisfação, ficamos com desejo de comer mais, e assim vamos enchendo a cara, mas há medida que aumenta o consumo de chocolate, o prazer que retiramos vai sendo cada vez menor, nada sabe tão bem como aquela primeira dentada que nos sacia o desejo.
Pode-se dizer que esta é a opinião de certas pessoas sobre os relacionamentos. Mas se esse for o caso qual será o produto marginal de uma relação? O Sexo? A Afinidade? O Mistério? Ou o Amor?
Mas uma coisa é certa, e isto dá-me uma certa esperança, esta Teoria pressupõe que todos os outros factores se mantêm constantes, e se há algo que o ser humano não é, excepto alguns , é constante, antes pelo contrário, é uma criatura capaz de supreender tanto para o bem como para o mal, em nada previsível.
Cabe-nos, a nós, intervenientes numa relação, quebrar essa monotonia, a constância.
Há que surpreender, fazer o esforço, mesmo quando a vontade não é muita, mesmo quando tudo indica que não há solução possível.
Temo que o problema da minha geração é mesmo esse: a falta de esforço. Numa sociedade de "consumo imediato", onde tudo é descartado, mastigado e deitado fora, assim cantavam os Táxi, como se nenhum valor tivesse, onde as relações são vistas como suplemento e não complemento, não me parece que haja esse vontade.
Será que tudo na vida pode ser resumido de uma forma tão analítica?
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis
Comentários
De resto, concordo com a falta de esforço... Os filhos do 25 de Abril, a quem os pais quiseram dar tudo o que não puderam ter, tornou-se em boa parte uma geração de quem espera que tudo lhes caia no colo....
Se calhar porque entre os três nunca assistimos a uma única aula de economia...
A vida, as relações e tudo o que lhes está associado não é uma ciência exacta.... ;)
(isto para dizer que sou o maior em termos de relações humanas mas era um zero a economia na escolinha...AHhAHAHAHA)
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOO
O que acho incrível é que sou uma filha do 25 de Abril mas os meus Paizinhos não me educaram assim, ensinaram-me a dar valor às coisas, apesar de ainda me ajudarem nos dias de hoje. Acho que acima de tudo tem a ver com os valores incutidos, isso ou por ter lá em casa uma história de Amor, em parte por esforço de ambos.
Beijinhos
Beijinhos
BeijinhOOoooOOOoooOOOooo
BEIJOOOOOOOOOOO