com QOTSA tudo fica um pouco melhor! era bom as vezes poder tocar no local de trabalho, as musicas bem alto, para algumas pessoinhas se calarem em vez de dizerem coisas que não deviam! ehehe beijinhos maria!
Ritita que inveja de poder ouvir música no local de trabalho! A única coisa que oiço são as vozes dos utentes e o homem da máquina das senhas. Ultimamente o meu sonho era poder trabalhar com os pirolitos nos ouvidos o dia todo. Tenho saudades de estar enfiada atrás de uma secretária a lidar com papelada. Beijinhos
Eu de manhã vou a pé para o trabalho, um luxo nos dias que correm bem sei. A primeira coisa que faço é enfiar os pirolitos do mp3 nos ouvidos, a segunda é acender um cigarro. Qual não é o meu espanto quando o ipod cospe a música que vos deixo em baixo. A minha primeira reacção foi " Mas o que é que esta merda faz aqui?!?!" , depois lá me acalmei, lembrei-me que tinha sido de uma emissão de "ir à cueca", dos meus tempos de estrela de rádio virtual! Não sei se foi uma falta de lucidez, devido à hora matinal, ou se foi somente a minha disposição, mas a verdade é que dei por mim a dançar no meio da rua. Já não bastava a semelhança que tinha a um esquimó, aquilo era casacão, chapéu enfiado na cabeça e cachecol, só se via mesmo a pontinha do nariz! Só me vinha à cabeça a série Ally Macbeal onde esta música costumava ter muito tempo de antena. E lá fui eu toda lampeira Estrada de Benfica a fora a abanar o cú, os bracinhos e a pensar em coisas que deveriam estar esquecidas!
Lá em casa aos sábados comprava-se o Expresso, ou o Espesso como lhe chamava o meu pai, porque por vezes o conteúdo , mesmo bem espremido, era inversamente proporcional ao número de folhas que o jornal tinha. Cada um atacava vorazmente a sua parte. Eu, honestamente, pegava na revista , depois a crónica do Pedro Adão e Silva, sempre na expectativa que escrevesse sobre música como no seu blog ondas ou como falava no programa maravilhoso de rádio o “Quase famosos”. Mesmo durante o tempo em que o meu Pai esteve internado no hospital eu levava o jornal e nós lá distribuímos as secções e ficávamos a ler o silêncio, com o ocasional suspiro , e impropério, do meu Pai. O último que comprei foi no dia 16 de Janeiro, lembro-me como se fosse ontem, na véspera dos 46 anos de casados dos meus Pais. Ele morreria no dia 20 do mesmo mês. Hoje, pela primeira vez dessa data, comprei o jornal. Há rituais que nunca mais serão os mesmos.
Só me apetece fumar , coloquei o maço de tabaco de lado há um mês ( stop ) Passaram duas semanas desde a minha cirurgia e tenho as minhas nádegas à Belenenses ( stop ) Estou farta de estar em casa e prestes a dar em maluca (stop ) A questionar todas as minhas decisões desde que nasci ( stop ) Resumindo, estou mais refilona que o habitual ( stop e nova linha )
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era bom as vezes poder tocar no local de trabalho, as musicas bem alto, para algumas pessoinhas se calarem em vez de dizerem coisas que não deviam!
ehehe
beijinhos maria!
Ultimamente o meu sonho era poder trabalhar com os pirolitos nos ouvidos o dia todo. Tenho saudades de estar enfiada atrás de uma secretária a lidar com papelada.
Beijinhos