Maria, as minhas desculpas. Só agora tive oportunidade de visitar os teu blog com olhos de ver e com os ouvidos preparados para te ouvir.
E sabes que mais? Não sei se as mulheres são efectivamente melhores que os homens, mas até agora nunca encontrei ninguém que dançasse ao mesmo ritmo que eu.
Já me apaixonei, já amei, já sofri, mas foi sempre por pessoas que nem sequer apreciavam a minha música nem dançavam/viviam ao mesmo ritmo... mas também não conheço ninguém que aguente a minha pedalada! Estarei condenada a ficar sozinha... para SEMPRE??? lol
Eu acredito que um dia, quando tiver de acontecer, se tiver de acontecer, acontece! ***
Med concordo contigo nesse aspecto, quando tiver de acontecer... acontece! Queria transmitir isso no que escrevi, pelos vistos não fui bem sucedida hehe. Beijinhos Maria Pilar
Eu de manhã vou a pé para o trabalho, um luxo nos dias que correm bem sei. A primeira coisa que faço é enfiar os pirolitos do mp3 nos ouvidos, a segunda é acender um cigarro. Qual não é o meu espanto quando o ipod cospe a música que vos deixo em baixo. A minha primeira reacção foi " Mas o que é que esta merda faz aqui?!?!" , depois lá me acalmei, lembrei-me que tinha sido de uma emissão de "ir à cueca", dos meus tempos de estrela de rádio virtual! Não sei se foi uma falta de lucidez, devido à hora matinal, ou se foi somente a minha disposição, mas a verdade é que dei por mim a dançar no meio da rua. Já não bastava a semelhança que tinha a um esquimó, aquilo era casacão, chapéu enfiado na cabeça e cachecol, só se via mesmo a pontinha do nariz! Só me vinha à cabeça a série Ally Macbeal onde esta música costumava ter muito tempo de antena. E lá fui eu toda lampeira Estrada de Benfica a fora a abanar o cú, os bracinhos e a pensar em coisas que deveriam estar esquecidas!
Lá em casa aos sábados comprava-se o Expresso, ou o Espesso como lhe chamava o meu pai, porque por vezes o conteúdo , mesmo bem espremido, era inversamente proporcional ao número de folhas que o jornal tinha. Cada um atacava vorazmente a sua parte. Eu, honestamente, pegava na revista , depois a crónica do Pedro Adão e Silva, sempre na expectativa que escrevesse sobre música como no seu blog ondas ou como falava no programa maravilhoso de rádio o “Quase famosos”. Mesmo durante o tempo em que o meu Pai esteve internado no hospital eu levava o jornal e nós lá distribuímos as secções e ficávamos a ler o silêncio, com o ocasional suspiro , e impropério, do meu Pai. O último que comprei foi no dia 16 de Janeiro, lembro-me como se fosse ontem, na véspera dos 46 anos de casados dos meus Pais. Ele morreria no dia 20 do mesmo mês. Hoje, pela primeira vez dessa data, comprei o jornal. Há rituais que nunca mais serão os mesmos.
Só me apetece fumar , coloquei o maço de tabaco de lado há um mês ( stop ) Passaram duas semanas desde a minha cirurgia e tenho as minhas nádegas à Belenenses ( stop ) Estou farta de estar em casa e prestes a dar em maluca (stop ) A questionar todas as minhas decisões desde que nasci ( stop ) Resumindo, estou mais refilona que o habitual ( stop e nova linha )
Comentários
BEIJOOOOOOOOOOOOS
Beijinhos
Maria Pilar
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOS
Só agora tive oportunidade de visitar os teu blog com olhos de ver e com os ouvidos preparados para te ouvir.
E sabes que mais? Não sei se as mulheres são efectivamente melhores que os homens, mas até agora nunca encontrei ninguém que dançasse ao mesmo ritmo que eu.
Já me apaixonei, já amei, já sofri, mas foi sempre por pessoas que nem sequer apreciavam a minha música nem dançavam/viviam ao mesmo ritmo... mas também não conheço ninguém que aguente a minha pedalada! Estarei condenada a ficar sozinha... para SEMPRE???
lol
Eu acredito que um dia, quando tiver de acontecer, se tiver de acontecer, acontece!
***
Beijinhos
Maria Pilar