Maria, as minhas desculpas. Só agora tive oportunidade de visitar os teu blog com olhos de ver e com os ouvidos preparados para te ouvir.
E sabes que mais? Não sei se as mulheres são efectivamente melhores que os homens, mas até agora nunca encontrei ninguém que dançasse ao mesmo ritmo que eu.
Já me apaixonei, já amei, já sofri, mas foi sempre por pessoas que nem sequer apreciavam a minha música nem dançavam/viviam ao mesmo ritmo... mas também não conheço ninguém que aguente a minha pedalada! Estarei condenada a ficar sozinha... para SEMPRE??? lol
Eu acredito que um dia, quando tiver de acontecer, se tiver de acontecer, acontece! ***
Med concordo contigo nesse aspecto, quando tiver de acontecer... acontece! Queria transmitir isso no que escrevi, pelos vistos não fui bem sucedida hehe. Beijinhos Maria Pilar
Eu de manhã vou a pé para o trabalho, um luxo nos dias que correm bem sei. A primeira coisa que faço é enfiar os pirolitos do mp3 nos ouvidos, a segunda é acender um cigarro. Qual não é o meu espanto quando o ipod cospe a música que vos deixo em baixo. A minha primeira reacção foi " Mas o que é que esta merda faz aqui?!?!" , depois lá me acalmei, lembrei-me que tinha sido de uma emissão de "ir à cueca", dos meus tempos de estrela de rádio virtual! Não sei se foi uma falta de lucidez, devido à hora matinal, ou se foi somente a minha disposição, mas a verdade é que dei por mim a dançar no meio da rua. Já não bastava a semelhança que tinha a um esquimó, aquilo era casacão, chapéu enfiado na cabeça e cachecol, só se via mesmo a pontinha do nariz! Só me vinha à cabeça a série Ally Macbeal onde esta música costumava ter muito tempo de antena. E lá fui eu toda lampeira Estrada de Benfica a fora a abanar o cú, os bracinhos e a pensar em coisas que deveriam estar esquecidas!...
Uma coisa que acho engraçada (e que de engraçado não tem nada, é apenas uma expressão que uso desadequadamente. Como dizer " estás maluca ou quê", a uma pessoa que não está em plena posse da sua faculdade mental, sim já o fiz!) é a nossa capacidade de reconhecer na voz dos outros o vazio emocional provocado pela perda de uma pessoa muito próxima. Quase que arriscava afirmar que falamos um dialecto só nosso! Tornamo-nos cúmplices nos olhares e no silêncio, basta isso para nos compreendermos. Alguém dizia no outro dia que nem queria imaginar a dor que eu deveria sentir por ter perdido do meu Pai, e o mais engraçado é que aquilo que se sente é apenas um vazio, como que um vácuo na nossa alma. Posso afirmar que não sou a mesma e que parte de mim também se foi.
Comentários
BEIJOOOOOOOOOOOOS
Beijinhos
Maria Pilar
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOS
Só agora tive oportunidade de visitar os teu blog com olhos de ver e com os ouvidos preparados para te ouvir.
E sabes que mais? Não sei se as mulheres são efectivamente melhores que os homens, mas até agora nunca encontrei ninguém que dançasse ao mesmo ritmo que eu.
Já me apaixonei, já amei, já sofri, mas foi sempre por pessoas que nem sequer apreciavam a minha música nem dançavam/viviam ao mesmo ritmo... mas também não conheço ninguém que aguente a minha pedalada! Estarei condenada a ficar sozinha... para SEMPRE???
lol
Eu acredito que um dia, quando tiver de acontecer, se tiver de acontecer, acontece!
***
Beijinhos
Maria Pilar